a mão e o peão.

Wednesday, January 31, 2007

número 112

quero poder dizer que esperei. que não sucumbi à força aterradora do prazer imediato mas, antes, me deixei seduzir pela incerteza e pelo jogo. naturalmente, como qualquer início, sem pressas. e os castelos, que faço com eles? continuo a construí-los, como sempre fiz? ao entregarmo-nos depressa, de uma coisa ficamos certos (ou julgamos ficar, o que, para o efeito, vai dar no mesmo): os castelos aguentam-se. assim... prefiro nem pensar. prefiro ser o animal que sempre quis ser, a viver do presente, a seguir pelos segundos, a ser fluido e sólido, ao mesmo tempo, cada vez mais aqui e em progressão. sem trambolhões e afinando a direcção a cada instante. é assim que me planeio - e, ao planear, estou já a destruir essa possbilibidade.

1 Comments:

Blogger Marlene said...

Go with the flow...:)

January 31, 2007  

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