23 de setembro de 2012.
Nada é para sempre. Já sabes isso.
Mesmo quando acordas e adormeces com a mesma imagem na cabeça, lágrimas que se sucedem e a água do chuveiro arrasta. Mesmo quando as palavras e as gargalhadas dos outros são como música muito alta para não ouvires o zumbido nefasto, a voz que mora dentro de ti, num quarto fechado à chave, cuja porta ele escancarou. Mesmo quando é a comida que engoles que disfarça o acre que tens na língua, mesmo quando os abraços dos amigos te aquecem a pele e o calor não desce.
Nada é para sempre.
O sol nasce todos os dias. É incrível, muito incrível.
O sol nasce todos os dias.
Nada é para sempre. Já sabes isso.
Mesmo quando acordas e adormeces com a mesma imagem na cabeça, lágrimas que se sucedem e a água do chuveiro arrasta. Mesmo quando as palavras e as gargalhadas dos outros são como música muito alta para não ouvires o zumbido nefasto, a voz que mora dentro de ti, num quarto fechado à chave, cuja porta ele escancarou. Mesmo quando é a comida que engoles que disfarça o acre que tens na língua, mesmo quando os abraços dos amigos te aquecem a pele e o calor não desce.
Nada é para sempre.
O sol nasce todos os dias. É incrível, muito incrível.
O sol nasce todos os dias.