o dentista
existem amores impossíveis. clichés aparte. mas como se ama alguém quando a consumação desse amor é interdita desde logo? quando se conhecem as restrições, quando se sabe da impossibilidade? não haverá nenhuma puta de célula neuronal no córtex pré-frontal que impeça isto? eu grito desesperadamente pela razão mas sinto que ela assiste, impotente (como se visse tudo por um vidro: assustada e resignada), ao controlo que eu não tenho sobre mim próprio. sobre os meus quereres e os meus apeteceres. sobre a raiva e o desejo. sobre o amor. qual é o propósito de gostarmos de alguém, anyway?
como no caminho para o dentista, pressinto que isto vai doer.
1 Comments:
:)... é só o que tenho a dizer...
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