"sicko"
michael moore volta a atacar. tudo pelo bem do seu amado país, dos bons, afáveis e sempre-dispostos-a-ajudar-os-vizinhos americanos. desta vez, quem cai sobre o peso das suas acusações desarmantes é (a inexistência de) serviço nacional de saúde nos estados unidos da américa. apesar das comparações dicotómicas e do polimento das informações apresentadas para tornar o que se vê mais chocante, as mortes que se ouvem e as histórias que se contam são verdadeiras, e verdadeiramente chocantes. há, ainda, que ter em conta que este é um filme para os americanos; moore dirige-se, aliás, frequentemente a eles. daí, não admira que seja tão preto-no-branco, tão privado vs. público, tão sensacionalista, por vezes. se mais de metade dos americanos não consegue encontrar a austrália no mapa do mundo, uma pessoa tem de esforçar-se por fazer passar a mensagem. pense como um americano e sairá da sala de cinema transido. talvez até (como uma amiga me disse) exclame um wow! it so makes sense! como oprah winfrey, ao dar-se conta desse grande golpe de génio que é um serviço nacional de saúde.
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