outrem
nalgum ponto, as coisas terão de começar a correr-me de feição, não? aquelas que são realmente significativas, poderosas o suficiente para me tirarem o sono, quando é dele que mais me valho, nestas tardes de domingo. mal tenho mão no que penso. em ti.
o teu jeitinho põe-me doida. o teu jeitinho arrapazado, o teu sorriso de esguelha, tímido e provocador.
descobre-me o corpo que nunca, ninguém descobriu. descobre-me o corpo e acha-me a alma. se soubesses... se pudesses sentir o quanto quero mergulhar em ti quando te toco. descobre-me, miúda. não quero ficar guardada num baú. não quero que me vão sacudindo o pó, de quando em vez. quero que me laves e descubras, debaixo de toda esta sujidade, por debaixo de todos os vincos e trilhos das lágrimas, por debaixo das nódoas negras de dor, por debaixo da desesperança, a felicidade e o amor que guardo.
descobre-me lá. miúda.
6 Comments:
me, me, me, pick me!
sabes, às vezes deixas-me sem palavras...
marlene> we can comfortably share silence.
:) então antes do silêncio deixa-me apenas dizer-te uma coisa: ai lobe iu soooo much...
CARAGO!! Às vezes deixas-me mesmo sem saber se sentes mesmo o que escreves ou se és apenas (o que já não é pouco) um óptimo escritor!! :p
vanessa> às vezes, nem eu sei!
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